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Setor de Gastronomia e Entretenimento prepara aumento no preço dos cardápios

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A consulta da Abrabar constatou que o mês de fevereiro os cardápios do setor de gastronomia e entretenimento vão alterar em média de 10%

Com o início do ano e as acomodações das principais despesas de janeiro e o planejamento até o fim do ano encaminhadas, começa agora a avaliação dos cardápios dos Cafés, Bares, Restaurantes, Pizzarias, Casas Noturnas demais estabelecimentos de gastronomia e entretenimento mesmo não tendo uma disparada da inflação, houve muito acumulo nos últimos anos, principalmente desde a pandemia o que já impactou muito na sobrevivência dos estabelecimentos da categoria.

E o desafio agora é totalmente irreversível ou inevitável que é a mexida nos preços dos cardápios dos estabelecimentos que está variando de 8 a 12%, ficando na média dos 10%, informa a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (ABRABAR). Que fez uma consulta juntos aos diversos setores na categoria.

Importante ressaltar que existe também alguns estabelecimentos que vão tentar segurar aonde puder, mas é também inevitável que terão os prejuízos acumulados, pois é praticamente pagar para trabalhar e como aqui é um setor que visa lucro e com alto índice de endividamento pós pandemia, ainda com risco de perder o PERSE que foi retirado na Medida Provisória contra Desoneração é um sério risco de falência no futuro e apostar alto na medida errada.

É uma duvida cruel do medo de perder clientes, pois se não alterar os preços, mesmo reduzindo as opções, ofertas de variedades e produtos com baixa qualidade ou preço menor ao consumidor pode até manter alguns, mas infelizmente perderá outros pela falta de qualidade e os exigentes.

Uma coisa é certa, fevereiro a maioria dos estabelecimentos vão alterar os valores do cardápio e ainda neste semestre não descarto que terá outra mexida, principalmente depois do mês da data-base da categoria em maio”, ressalta Fábio Aguayo, presidente da Abrabar.

A questão de mexer nos preços vai além da inflação, é pela sobrevivência do negócio, pois teremos aumento da luz que vai variar de 6,58% a 10,41%, e os alimentos na base 4% que vem pela frente entre outros insumos fundamentais, folha salarial e benefícios, custos de treinamento e leis que sempre oneram os custos. Sem falar que temos também alta do gás. São situações que não temos como segurar, sem ter que repassar nos preços ao consumidor”, concluiu Aguayo.

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