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domingo, dezembro 22, 2024
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Um asteróide do tamanho de um ônibus orbita a Terra hoje

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Uma descoberta recente revelou um asteroide aproximadamente do tamanho de um ônibus escolar, prestes a passar pela Terra na quinta-feira (22 de fevereiro) a uma distância mais próxima do que a órbita da nossa lua. Chamado 2024 DW, este asteroide recém-descoberto mede cerca de 13 metros de largura e se aproximará a cerca de 225.000 quilômetros da Terra durante seu sobrevoo, conforme relatado pela NASA. Essa proximidade o coloca mais perto da Terra do que a distância média para a lua, que orbita a cerca de 385.000 quilômetros de distância.

O asteroide 2024 DW está entre vários categorizados como “asteroides potencialmente perigosos” devido às suas órbitas que os trazem a uma distância de até 7,5 milhões de quilômetros da Terra. Em 22 de fevereiro, vários desses asteroides passarão, com o 2024 DW sendo o mais próximo. Outro asteroide, semelhante em tamanho a um ônibus escolar, passará a uma distância de 775.000 quilômetros, enquanto um comparável a um jato jumbo passará a confortáveis 4 milhões de quilômetros, de acordo com a lista da NASA dos próximos sobrevôos de asteroides.

Inicialmente avistado em 19 de fevereiro por astrônomos afiliados à Mt. Lemmon Survey, o 2024 DW foi detectado como parte de esforços contínuos, como o Catalina Sky Survey, para monitorar asteroides próximos à Terra que possam representar uma ameaça. Observações realizadas no Observatório Steward na Estação Mt. Lemmon, nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, identificaram inicialmente o asteroide, posteriormente confirmado por meio de observações subsequentes com um telescópio da Universidade do Havaí no topo do vulcão Mauna Kea.

Astrônomos e cientistas da NASA monitoram diligentemente asteroides próximos à Terra que possam representar um risco de impacto. Em setembro de 2022, a espaçonave DART da NASA testou com sucesso uma técnica de desvio de asteroides ao colidir com um pequeno asteroide. Da mesma forma, em setembro de 2023, a espaçonave OSIRIS-REx da agência retornou amostras do asteroide Bennu, ajudando a entender melhor sua composição.

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