Um satélite da Agência Espacial Europeia está previsto para reentrar e ser amplamente consumido na atmosfera terrestre na manhã de quarta-feira.
O Escritório de Detritos Espaciais da agência, juntamente com uma rede internacional de vigilância, está monitorando e rastreando o satélite ERS-2, usado para observação da Terra, que tem previsão de reentrada às 11h32min (horário do leste dos Estados Unidos) de quarta-feira, com uma janela de incerteza de cerca de 4,5 horas. A ESA também está fornecendo atualizações ao vivo em seu site.
De acordo com um comunicado da agência, como a reentrada da espaçonave é “natural” e não permite manobras, é impossível saber exatamente onde e quando ocorrerá a reentrada na atmosfera para começar a queimar.
O horário exato da reentrada do satélite permanece incerto devido à imprevisibilidade da atividade solar, que pode afetar a densidade da atmosfera terrestre e a forma como a atmosfera influencia o satélite. Com o sol se aproximando do pico de seu ciclo de 11 anos, conhecido como máximo solar, a atividade solar tem aumentado, e espera-se que o máximo solar ocorra mais tarde neste ano.
A atividade solar aumentada já impactou no aceleramento da reentrada do satélite Aeolus da ESA em julho de 2023.
Com uma massa estimada de 2.294 quilogramas após o esgotamento de seu combustível, o satélite ERS-2 é semelhante em tamanho a outros detritos espaciais que reentram na atmosfera terrestre semanalmente ou até mais frequentemente, conforme informado pela agência.
A uma altitude de cerca de 80 quilômetros acima da superfície da Terra, espera-se que o satélite se desintegre, e a maioria dos fragmentos queime na atmosfera. A agência afirmou que alguns fragmentos podem atingir a superfície do planeta, mas não conterão substâncias nocivas e provavelmente cairão no oceano.
