A população brasileira e mundial se acomodou em 2023, mas ela não foi avisada que em dezembro de 2023 quase 10 mil mortes causadas por uma variante da Covid-19 chamada de “Pirola” JN.1 ocorreram no planeta.
A Pirola nasceu da mutação de diversas variantes da Covid-19 a ainda não foi catalogada no Brasil pelas autoridades de saúde, mas o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode abrir o olho do Ministério da Saúde do Brasil.
Com início do inverno no hemisfério norte e as festas de final de ano, a atual cepa dominante JN.1 encontreou o ambiente ideal para se propagar, o alert foi dado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista na semana passada, em Genebra.
A gravidade da Pirola é constatada com o aumento dos diagnósticos pela covid em 42% e as internações nas UTIs em 62%, comparando com o mês de novembro de 2023.
Tedros Adhanom Ghebreyesus admitiu que o número está subestimado, apenas 50 dos 192 países ainda fornecem dados sobre a doença à OMS, a maioria na Europa e na América.
No Brasil o Ministério da Saúde não tem a menor ideia de quantos casos da Pirola já aconteceram e nem mesmo o número de mortes, mas nos Estados Unidos, os casos fatais aumentaram em 12,5% em uma semana e as hospitalizações 20%, apenas em 30 de dezembro, véspera do Ano Novo, segundo o CDC.
Uma semana depois, em seis de janeiro, as autoridades de saúde americanos tomaram conhecimento que a cepa JN.1 era a responsável por 62% dos internamentos
No dia 11, quinta-feira passada, o CDC encontrou a JN.1.4, uma variante da JN.1, a terceira cepa com mais casos de infecção, segundo os dados da Gisaid, empresa rastreadora das mudanças na Covid-19 e no vírus da gripe.
A Pirola é variante da Covid-19 em crescimento nos Estados Unidos, no dia 11 a JN.1.1 foi diagnósticada em 6% dos casos e a JN.1.2 um pouco mais de 1%.
Apesar dos números da Pirola, a OMS acredita que a JN.1 pode ser o proximo capítulo na pandemia de Covid-19, já que as variantes estão evoluindo a partir da cepa original e combinados com outras linhagens (aproximadamente 33 sub-linhagens foram detectadas) estão caminhando para se tornarem dominante.
Na JN.1.6.1 foi encontrada a mutação “spike R346T”, que a cepa original, a JN.1 não contém – uma variação que poderia torná-la ainda mais imuno-evasivo.
Algumas variantes anteriores como BA.2.75.2, BA.4.6, BQ.1.1 e XBB.1 também continham a mutação.
A variante principal da Covid-19 do último inverno americano, a “Kraken” XBB.1.5, ainda circula em níveis baixos, e logo encontrará o ambiente ideal para mutar com a JN.1
Outras variantes estão circulando livremente, com a BA.2.86, semelhante a Ômicron original BA.1 e a BA.2, que poderão se juntar a JN.2 para criar outras mutações da Covid-19.
Na terça-feira passada, um em cada 21 americanos estavam infectados por variantes da Covid-19, sendo a terceira onda que o país viu até agora, superou o pico da XBB.1.5 no inverno passado do hemisfério norte.
Uhmmm isso só reforça minhas suspeitas de que tudo isso é devidamente planejado e também esperado… Senão porque a prefeitura de Curitiba ainda está pagando para manter aberto os 110 leitos no Prédio do Instituto de Medicina do Paraná?
Realmente muito suspeito isso estar acontecendo.