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Bruxaria e mitologia animam o carnaval do Às vezes, aos domingos

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Tem poesia no Carnaval 2022. A paraibana Anna Apolinário e a paranaense Andréia Carvalho Gavita, ambas poetas, participam da vigésima segunda edição de Às veze aos domingos. Sem mediador(a), elas vão se entrevistar e ler poemas autorais.

O bate-papo será transmitido ao vivo no canal do YouTube Às vezes, aos domingos no dia 27 de fevereiro, domingo de Carnaval, a partir das 17 horas.

“É o segundo encontro que promovemos em um domingo de Carnaval. Ano passado, Paulo Venturelli e Eliege Pepler animaram a nossa matinê cultural. Neste ano, temos esse encontro das poetas Anna Apolinário e Andréia Carvalho Gavita. ‘Às vezes, aos domingos’ é celebração da cultura, é palco para autoras de poesia e é também Carnaval”, dizem os curadores e idealizadores do projeto, os escritores Guido Viaro e Marcio Renato dos Santos.

Diálogos necessário

Durante a live, as autoras, que já se conhecem, devem também comentar aspectos que definem as suas obras. Anna Apolinário admira a poesia de Andréia Carvalho Gavita que, no entendimento da artista paraibana, é ” uma ‘bruxa maravilhosa’, com uma dicção singular, certamente uma referência em poesia contemporânea “.

Já Andréia Carvalho Gavita elogia, especificamente, Zarabatana (2016), o terceiro livro de Anna Apolinário: “A poética da autora me encanta pelas referências e transgressões com figuras mitológicas, artísticas e arquetípicas.”.

Nascida em João Pessoa (PB), onde vive, Anna Apolinário é autora de 7 livros de poemas – Magmáticas Medusas (2018) e A Chave Selvagem do Sonho (2020), entre outros – e define a sua pulsão poética da seguinte maneira: “O fogo criativo é como a vida, sempre inesperada, essencialmente voraz e misteriosa”. Os seus versos, ela afirma, tecem voltagens em seu espírito: “Sou um rascunho vivo de inquietudes e quimeras”.

Paranaense de Ponta Grossa, radicada em Curitiba, Andréia Carvalho Gavita também é autora de 7 livros de poemas, entre os quais A cortesã do infinito transparente (2011) Cílios prostíbulos (2018) e Neônia (2019). Andréia considera-se uma poeta neo-simbolista: “Porque uso muitas imagens e simbologias e me inspiro muito nos movimentos simbolista e surrealista”.

Mapeamento poético e literário

“Às vezes, aos domingos” surgiu, em julho de 2020, com a finalidade de criar palco virtual para autores paranaenses – naquele contexto, a pandemia inviabilizava a realização de qualquer evento presencial.

Mais de 40 convidados participaram da primeira fase do projeto, até novembro de 2021, em que a cada mês dois autores, ou autoras, paranaenses se entrevistavam, sem mediador, em encontros transmitidos no Instagram.

A partir de dezembro do ano passado, os bate-papos passaram a ser transmitidos no canal do YouTube Às vezes, aos domingos, com um autor ou autora paranaense e um autor ou autora de outro estado brasileiro.

“Isso amplia o diálogo, ultrapassando fronteiras e contempla mais vozes literárias e poéticas do Brasil, sempre com uma presença paranaense”, dizem os curadores da proposta, Guido Viaro e Marcio Renato dos Santos.

Soma de Ideias, Coalhada Artesanal Preciosa e Tulipas Negras apoiam a iniciativa. Mais informações em tulipasnegraseditora.blogspot.com

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