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sexta-feira, dezembro 6, 2024
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Novo inseticida contra mosquito da dengue chega este mês

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O novo inseticida para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, deve ser entregue ao Governo do Paraná neste mês de maio por meio da Secretaria Estadual de Saúde. O Fludora Co-Max será enviado pelo Serviço de Bem-Estar para ser utilizado na nebulização espacial – popularmente conhecido como nebulização. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o novo princípio ativo.

Por meio do Ofício Circular nº 57/2023/SVSA/MS, as informações foram encaminhadas à Secretaria Estadual de Saúde pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do Ministério da Saúde.

A flupiradifurona e a transflutrina compõem o novo inseticida Fludora Co-Max. Semelhante ao nebulizador, destina-se ao uso em equipamentos costais motorizados (ULV costal) e Ultra Baixo Volume (UBV). Por matar apenas mosquitos adultos, o produto, assim como o atual inseticida Cielo, é indicado para uso em situações de emergência como epidemias e surtos.

Beto Preto, o secretário estadual de saúde, afirma que, embora a estratégia de nebulização seja crucial, ela aborda apenas uma parte do problema. As demais medidas são campanhas de educação pública para combater os depósitos do mosquito, afirma.

As informações sugerem que a compra internacional foi usada para adquirir os dois produtos, Ciele e Fludora Co-Max. A chegada de ambos ao Brasil está prevista para a primeira quinzena de maio de 2023. O governo federal começará a distribuir as mercadorias aos estados após a chegada e o trâmite legal.

Em comparação com o balanço da semana anterior, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (2) um novo boletim epidemiológico que confirmou 6.889 novos casos de dengue e seis óbitos. No atual ano epidemiológico, iniciado em agosto de 2022, o Paraná registrou um total de 35.433 casos confirmados e 21 óbitos.

Quanto à chikungunya, o estado tem 283 casos confirmados. São 52 a mais (22,5%) do que no último relatório. O Paraná tem dois casos da doença, um importado do Paraguai e outro de um morador de Cascavel, para os quais não foram registradas novas mortes. A maioria das confirmações – 64 por cento – é autóctone, sendo 175 (96 por cento) provenientes de pacientes da macrorregião Oeste, sendo 131 (74,8 por cento) provenientes do município de Foz do Iguaçu.

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